quinta-feira, 3 de setembro de 2009
DESAVERGONHADA PRECE
deserdado alcorão do meu sertão
que aqui
a ti
defloro
que da serra que sorve sangue
e acolhe pessimistas mentais
e lendas mundanas
como um néctar
de aragem falsa
entrecortas com teu jibão
a dor que importas do corpo
que da terra aquece
como um moinho
que inflama uivos, lamentos, medos
entre o cão
que da passagem expulsa
a feira de uma paisagem sem flores
encaixotando com seu tilintar
de lares vesgos e rotos
a volúpia de um legado
de feses e liliputianos espermas
e que do cogumelo
que o planeta acusa
sejamos todos
apadrinhados da idiotice que nos cerca.
Cgurgel
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Parabéns pelo blog, amigo. Vou virar seguidor e botar o link no meu blog. Abraço!
ResponderExcluirfarei o mesmo contigo. salve a poesia!!
ResponderExcluirabs
Cgurgel