NAVEGO
eu rondo
como
se fosse
um louco pavão
que derriba
a nostalgia
e invade
barcos e mansões
que entra
pelos meus pulmões
e adormeço
de tanto medo
e a ronda
que do mastro
vai ao mar
inclina
profetas
parecido
com
aquela lua
que me olha
e me vigia.
Cgurgel
Nenhum comentário:
Postar um comentário