domingo, 25 de outubro de 2009
SUFOCO
estou à mingua
sem ar, como um nó
sem língua
preciso respirar
ver a superfície
andar, conversar, sonhar
um pouco de água
para a minha garganta seca
onde a confusão não chega
necessito de luz, um clarão
que me faça acordar
por entre meus pés e mãos
um pouco de ar
preciso agora, não demora
para soerguer meus olhos e voar
por entre eu e meu mundo
por entre a superfície e o fundo
por entre os meus sonhos e o mar profundo
eu estou no sufoco
como entre paredes e o cáos
entre a gangorra e os paus
preciso viver
por entre o jardim e voce
por entre o meu ser
e o seu querer.
Cgurgel
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