sábado, 26 de junho de 2010
POUCO DEMAIS
procuro por uma névoa
líquida e fugaz
aquela
que me liga
ao mar das cores
e das lamparinas noturnas
uma névoa tão nova
que move histórias e
esquecimentos
que me livra de dilúvios
e inúmeros
pressentimentos
como um rápido farol
de uma longínqua praia
procuro por uma névoa
como uma enorme língua
que doma paixões e noites
amêndoas e síncopes epidêmicas
procuro pela névoa
que revela com sua face
a alma de quem sempre pede
um pouco mais de paz.
Cgurgel
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